SOBRE O AUTOR
Flávio de Souza Farias, nascido em 13 de janeiro de 2000, na cidade de Lagarto/SE, é natural de Riachão do Dantas/SE. Aluno de escola pública, nunca deixou de acreditar no poder da educação, persistindo nos estudos apesar das adversidades. Amante dos livros, Flávio é um admirador assíduo da Literatura, fato que o coloca como um dos vários leitores de Machado de Assis, escritor que o influenciou na arte de escrever. Com efeito, a sua poesia é profunda e marcante, de teor existencialista e intimista. Cursou os ensinos fundamental e médio em escolas públicas, quais sejam, Escola Estadual Lourival Fontes, atual Centro de Excelência Lourival Fontes (CELF), e o Colégio Estadual Dr. Osman Hora Fontes (CEDOHF), no qual finalizou o ensino médio (2020). Filho de Josefa Pereira de Souza e José Wilson Farias, o jovem é o segundogênito da família, e um forte defensor da educação como forma de melhoria individual e coletiva dos seres humanos, uma forma de libertação das amarras da ignorância. Além disso, para ele, a escrita seria uma forma de autoconhecimento e caminho para o desenvolvimento da imaginação que, consoante o físico Albert Einstein (1931), é mais importante que o conhecimento: “A imaginação é mais importante do que o conhecimento. O conhecimento é limitado. A imaginação circunda o mundo.” Sendo assim, sua poesia transcende as janelas do tempo e nos traz sua forma de pensar e fazer poesia, ou seja, sua arte. Tecendo as palavras para formar seus escritos, comparativamente, assemelha esse processo ao ato de tecer, no qual, segundo o autor, as palavras são entrelaçadas para formar um todo coeso, com significados variados e até mesmo distintos. Conservando seu jeito retraído e fechado, por meio da escrita, Flávio Farias externaliza sua voz e seu pensar, fazendo da literatura uma filosofia de vida. Portanto, embora seus textos abordem temas variados, se conectam pela profundidade e leveza do poeta ao falar de assuntos tão corriqueiros ao ser humano.
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Primeira obra
Dispersão Lírica, publicada em 13 de abril de
2024, é uma obra poética marcada pelo subjetivismo e pelo lirismo, tão
característicos dos poetas românticos e ultrarromânticos. Flávio faz jus ao
título de poeta e nos apresenta uma coletânea riquíssima em versos profundos e
críticos.
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O classicismo na obra Dispersão Lírica
Por meio de estruturas consolidadas, o poeta retoma alguns
aspectos clássicos em sua poesia. Dentre esses aspectos, podemos citar a
estrutura do soneto (dois quartetos e dois tercetos), muito apreciada por
Flávio Farias, presente durante a obra; o antropocentrismo, ao colocar o
subjetivismo e, portanto, o homem como o centro da maior parte de sua produção;
a valorização do teor estético, tão aclamado pelos gregos; a idealização
amorosa presente em grande parte dos textos da obra, além da valorização da
racionalidade, como é notório, por exemplo, no poema À Protágoras, por
meio do qual o autor questiona, intima e propõe um problema diante do
pensamento sofista antigo.
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Temas abordados
A obra contempla temas sobre a saudade, o amor, a angústia
e a morte, além, claro, de seu caráter intimista e questionador cujo autor
herdara de suas leituras ultrarromânticas, especialmente do poeta-símbolo desta
geração, Álvares de Azevedo (1831-1852).
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Curiosidade(s)
Flávio de S. Farias é membro titular da cadeira n°
22 da Academia Riachãoense de Letras, Artes e Cultura (ARLAC), que tem como
patrono Osman Hora Fontes, sendo o membro mais jovem da referida arcádia.
Outrossim, cursa Letras Língua Portuguesa na Universidade Federal de Sergipe
(UFS), deixando para os jovens riachãoenses um legado de muita inspiração no
âmbito estudantil e cultural.
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Vida profissional
Hodiernamente, atua como assessor no escritório de
advocacia Costa e Calazans, na cidade de Riachão do Dantas/SE.