W.B. Guilherme é mineiro do interior do interior, onde aprendeu que o silêncio e a rotina também podem ser matéria-prima da palavra. Escritor de contos que transitam entre o cotidiano e o insólito, sua escrita é marcada por uma escuta sensível e por uma linguagem que valoriza o intervalo, o gesto mínimo, aquilo que não costuma ser comumente observado e tampouco virar manchete.
É autor de Sobre Cordeiros e Lobos (2016), seu livro de estreia, seguido por Por Acauso – Contos do Cotidiano (2024), uma coletânea que revela o extraordinário escondido nas rotinas, e Desventuras da Sorte (2025), obra que tensiona os limites entre acaso e destino com humor ácido e melancolia contida.
Foi premiado no Prêmio SESI-MG de Literatura com os contos O jacaré na varanda (2016) e A bicicleta de Leonardo (2017), ambos publicados nas antologias SESI Literatura em Prosa e Verso daqueles anos. Esses reconhecimentos marcaram o início de sua trajetória literária, que desde então se expandiu por revistas independentes, blogs literários e rodas de leitura.
W.B. Guilherme planta palavras como quem planta silêncio: com paciência, resistência e a esperança de que, mesmo fora do radar, algo floresça. Sua literatura não busca o aplauso fácil, mas o leitor atento — aquele que reconhece no banal a matéria-prima do extraordinário.
Por acauso – Contos do Cotidiano é um mosaico de narrativas curtas que exploram o encontro do acaso com o "causo" lendário. Nascido de um blog criado em 2019 , o livro reúne dezenas de contos e microcontos que, segundo o autor, "cabem num gole de café, num trajeto de metrô ou em um semáforo fechado", mas que ecoam muito além de sua breve leitura. Com uma prosa que mescla humor sutil, choques de r
Saiba maisBenedito Oliveira é um homem invisível: funcionário público, marido resignado, sobrevivente da rotina. Até que um bilhete de loteria esquecido reacende uma centelha de esperança — e o arrasta para uma espiral de absurdos, onde cada passo é um tropeço entre burocracia, cobiça e delírios de grandeza. A fortuna parece ao alcance das mãos, mas o caminho até ela é um labirinto de repartições mofadas,
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