Apresentado por Else
Lopes
Para o Aurélio,
a crônica é um “texto jornalístico redigido de forma livre e pessoal, que tem
como temas, fatos ou ideias da atualidade, de teor artístico, político,
esportivo, etc., ou simplesmente relativos à vida cotidiana”.
No livro
"As Crônicas da Cidade do Marquês de Sapucaí", Vando Gonçalves
de Araújo deixa de ser “O Cronista Invisível”, quando “revira o baú de
desilusões”. Ele “sonha histórias no papel”, sentado em seu sofá, saboreando um
livro, avaliando uma xícara de café ou sobre a mesa, entre xícaras de chá,
biscoitos amanteigados e a companhia de um gato, o Brás Cubas, momento no qual
escreve sobre nosso município nova-limense, à luz de suas leituras e
experiências de vida, de forma pessoal, crônicas incríveis, para serem
publicadas no "@journalbicalho".
Os fatos
escritos por ele são atuais, como a pandemia, a alta do dólar, da gasolina, o achatamento
dos salários e o Bioparque. Tem um teor artístico, quando nos incentiva a
conhecer “Artes da Terra”, em plena Avenida Rio Branco ou a “Casa373 da Rua
Chalmers”. Literário, quando cita livros, filmes e “A Casa do Saber de
BH”. Político, mas, nem todo texto está explícito. Esportivo, quando conta a
história do Corinthians e suas lutas dentro e fora dos gramados e não se
esquece de escrever sobre o nosso querido Villa Nova.
Quando
Vando escreve, “sua alma dialoga com o papel e o papel escrito dialoga com
alguém”. Quando li o seu livro, dialoguei com ele o tempo todo. Caminhei pelas
ruas e avenidas da minha cidade, vi edificações imponentes se erguerem ao mesmo
tempo em que vi casas centenárias em ruínas, conversei com pessoas que nem
sempre vejo ou, infelizmente saudosas, nunca mais verei, visitei escolas, seus
professores e diretores, queridos amigos de profissão e de lutas contra a
ignorância, dancei quadrilha com os integrantes do Arraial do Pé Roxo e pude
saborear uma deliciosa queca da Lícia Bernardo e uma porção de deliciosas
lamparinas da Tia Neném, do Bairro Boa Vista.
Vando
materializa todo conhecimento de sua passagem pela terra, pelas ruas sem
pavimentação, pelas instituições de ensino, pelo comércio local, através de
suas crônicas, de sua percepção sobre o mundo e as pessoas que “andam de mãos
dadas”.
Espero
que “a caminhada pelo mundo da leitura” seja libertadora para todos nós, para
provarmos que pobre também lê.
Else
Dorotéa Lopes
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