Sempre encontrei abrigo nas palavras. Desde cedo, a poesia me serviu como voz, como refúgio e como resistência. Escrevo para que as palavras não fiquem presas, para que sentimentos não se tornem sombras e para que minhas palavras se dissipam ao vento.
Algumas palavras são sussurradas ao vento, esperando ser levadas para longe. Outras são como gritos presos na garganta, urgentes e impossíveis de conter. Durante muito tempo, minhas palavras foram silenciadas, soterradas em um cemitério de palavras, sob o peso do que nunca foi dito. Mas então resolvi seguir o conselho que Drumond deixou para filha e fiz dele minha missão: escrevi, escrevi e escrev
Saiba maisFoi nos dias de fé adormecida, nas orações engasgadas, nas perguntas que eu já não sabia se queria respostas… que os versos desse livro começaram a nascer. Não escrevi para ensinar a ninguém sobre Deus. Escrevi porque eu também estou tentando acreditar que Ele ainda me escuta. Aqui, você não vai encontrar teologia nem certezas. Vai encontrar alguém que já se sentiu pequena demais para ser amada, c
Saiba mais