Sempre encontrei abrigo nas palavras. Desde cedo, a poesia me serviu como voz, como refúgio e como resistência. Escrevo para que as palavras não fiquem presas, para que sentimentos não se tornem sombras e para que minhas palavras se dissipam ao vento.
Algumas palavras são sussurradas ao vento, esperando ser levadas para longe. Outras são como gritos presos na garganta, urgentes e impossíveis de conter. Durante muito tempo, minhas palavras foram silenciadas, soterradas em um cemitério de palavras, sob o peso do que nunca foi dito. Mas então resolvi seguir o conselho que Drumond deixou para filha e fiz dele minha missão: escrevi, escrevi e escrev
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