

Somos todos escritores. Sim, somos. Mesmo não o querendo. Mesmo não o sabendo. Somos grandes escritores. Sei que o ato de escrever não é tarefa fácil, bem o sei eu que, embora professor de Língua Portuguesa, as palavras saem-me a um custo demasiado árduo de minha mente para o papel – quando saem, o que é raro e dificultoso. Se assim o é para nós, imaginemos para um estudante de terceiro ano que, a
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Perder alguém é sempre difícil. Ah, como é! Ainda mais quando, por um deslize nosso, não nos atentamos aos fatos que se nos aproximam da verdade e, por descuido, não percebemos a despedida que de nós se aprochega; então ela, sorrateira e sutil, faz a festa: leva-nos a nós, deixando-nos em vida, e tira-nos do convívio de quem amamos. Sim, estou falando dela: a morte. Será ela, deveras, o único mal
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Este é um livro que sangra, que pulsa. É o retrato de uma vida moldada na dureza das estradas de barro, no silêncio das ausências, nos olhares de desprezo lançados a quem ousa sonhar. Aqui não há heróis de capa ou fórmulas prontas para vencer. Há um menino. Um menino preto, pobre, vindo de um sítio esquecido no mapa, que teve todos os motivos para desistir — e não desistiu. Mas há, acima de tudo,
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