O Poeta é ser real que vive no limiar do irreal e da imaginação; em “Um Bar Chamado Karma”, não é diferente, pois a poesis destas páginas reflete a sui generis do grande Poeta Rômulo Maciel de Moraes Filho. Essa obra tão rica de realidades que talvez venham a ser subjetivas nos carrega por um universo de versos que por vezes são espinhosos ao ponto de espatifar nossas realidades cotidianas, pois o
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Passei muito tempo perdido dentro de mim mesmo para encontrar as palavras que usei para escrever esse livro. seis meses andando em círculos, entre ruas, bares e pessoas. percebo que terminei no mesmo lugar onde comecei. mas enfim. Não me arrependo de nada.
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todo frevo que eu não danço toda marcha que eu não canto e o maracatu que retumba descontrolado me lembram que Recife é dos que amam e dos que lutam por todas as causas perdidas que ainda valem a pena lutar.
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“O amor sobrevive às traças dos livros... Resistirá ele às larvas no meu caixão?” Sem saber a resposta, deixo ao leitor, a busca por uma conclusão.
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O diabo está nos detalhes, meu amor, e o cão miúdo sabe no que eu pensava, durante aqueles segundos, que Deus nunca fez questão de me perguntar, Mas Deus é longe, mas o céu é perto, e Recife... Recife sempre tem as respostas pra quem se interessa em procurar.
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Sexo, traições e sarcasmo, são pormenores que recheiam os contos desta obra. Em Má Semente, o autor se desfaz dos valores sociais, em histórias que misturam ficção e autobiografia, e que expõem a crueza das relações amorosas pós-modernas, às vezes vividas em primeira pessoa, ou apenas vistas de longe. A obra em si é dual e provocativa, quando mostra a fragilidade dessas relações, ao mesmo tempo em
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