Ser Escritor
Ser escritor é carregar mundos inteiros dentro da cabeça, equilibrando-se entre a realidade e a ficção. É acordar no meio da noite com uma ideia brilhante e, se não anotá-la, vê-la desaparecer no ar como fumaça.
Escrever é um ofício solitário e, ao mesmo tempo, repleto de vozes. Há dias em que as palavras fluem como um rio calmo, e outros em que cada frase é uma batalha. Há o medo da página em branco, a angústia da revisão e a ansiedade da publicação. Mas há também o encanto de criar algo do nada, de ver personagens ganharem vida, de tocar corações desconhecidos.
Ser escritor é viver entre dois mundos: o real e o imaginário. É observar os detalhes do cotidiano com olhos diferentes, buscando histórias escondidas nos gestos alheios, nos silêncios e nas entrelinhas. É transformar o banal em extraordinário, dar sentido ao caos, dar voz ao que se cala.
E, apesar de todas as incertezas, ser escritor é um chamado, um vício, um amor. Porque, no fim das contas, escrever não é apenas um ofício. É um jeito de existir.
Quando Charles, Esperanza, Ayanna e Brandon Miller se mudam para o número 13666 da Cates Avenue, eles não imaginavam que deixariam de ser visitantes para viver em um lugar incomum. E logo descobririam que lidar com o sobrenatural sempre tem consequências.
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