Rafael Ferreira de Melo é um eterno viciado na gula do saber, incapaz de se saciar com as respostas prontas. Filho de agricultores, desafiou o conformismo ao empreender incursões pela matemática, filosofia, história, sociologia e ciências políticas.
Seu orgulho intelectual o leva a provocar leitores com ideias que transitam entre o conforto e a provocação. Inspirado por Balzac, cujas obras são um retrato da cobiça e vaidade burguesa, e por Descartes, símbolo do orgulho racionalista, Rafael desafia certezas. Ele também menciona Freud, que embora seja uma referência em psicanálise, não teve influência prática na política – uma escolha que pode gerar polêmica.
Gandhi, Mandela e Obama são referências de liderança, mas Rafael destaca nuances que poucos lembram: Gandhi enfrentava críticas por sua vaidade moral, Mandela precisou equilibrar ira com reconciliação, e Obama, frequentemente visto como símbolo de esperança, também enfrentou acusações de preguiça legislativa por concessões políticas.
Escrever, para Rafael, é um ato de luxúria intelectual, onde cada palavra desafia o leitor a confrontar os próprios vícios e refletir sobre a complexidade humana. Afinal, é na combinação de virtudes e pecados que nascem as maiores transformações.