Este livro nasceu num tempo de pandemia. Um tempo em que precisamos manter distância das pessoas que amamos, para protegê-las. O celular se tornou uma ponte, um meio para encurtar distâncias. Ainda que não possamos nos tocar, podemos nos ver, ouvir, sentir, pelo celular. Vivemos em conexão.
Saiba maisMargarida nasceu às margens de um mangue. Margarida cresceu, e tornou-se uma catadora. Era uma mulher com um tom de pele marrom claro, e os olhos eram cor de mel. Alta, magra e com músculos nas pernas e nos braços que chamavam a atenção. Ela usava um lenço cobrindo o cabelo, mas deixava a mostra o rosto bastante castigado pelo sol. Ela sobrevivia daquilo que os outros já não mais queriam. Margarid
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