É editado pela Não Sou Uma Editora. Selo por
onde o escritor Leonardo Triandopolis Vieira se autopublica e edita
livros atemporais.
Leonardo Triandopolis Vieira busca na
palavra escrita o verbo derradeiro: um símbolo para-abstrato,
acromático, que não funcione apenas como ferramenta para objetivar
suas subjetividades, mas, também, que funcione como mônada para uma
bruxaria insurgente. Popular e imperscrutável. Através da
apropriação, da ressignificação e da manipulação indiscriminada
da palavra em seu corpo coletivo (o texto). Um ritual contínuo, um
estado de greve, uma febre disruptiva em sua consciência de um
sentimento insubmisso.
Arte em chamas, posto que a criação
devora tudo ao seu redor. A palavra escrita é fogo e aqueles que a
operam não passam de galhos secos.
Natural de Campo
Grande, capital do Mato Grosso do Sul, o autor publica livros desde
2013. Antiespecista, vegano, esotérico, bibliófilo, vinilófilo,
analógico, não lembra com exatidão quando começou a escrever
literatura, ainda assim, lembra-se de uma de suas vidas passadas: no
ano de 1507, no coração da Mata Atlântica, encarnou como uma
árvore Canela-guaicá que nasceu da mistura do solo com o
sangue
de um guerreiro Guarani Mbyá que perdeu a orelha esquerda em um
confronto com um náufrago português. Leonardo apenas escreve:
movido por um inutilismo semiótico amalgamado a um senso político
autodidata e libertário.
Sua atual encarnação é datada
em 11.11.1985. Um portal, cuja soma dos números do ano (1+9+8+5)
menos a soma dos números do mês e dia (11+11) é igual a 1: o
arcano I do tarô: o Mago. O Bruxo.