Aos quarenta anos, Maya vive em contagem regressiva. Quer ser juíza, sonha com a magistratura, mas sua vida se resume a protocolos: um call center sufocante, metas inalcançáveis, scripts rígidos e vozes que desaparecem sem rosto. Durante o dia, engole humilhações; à noite, inventa maneiras de seguir em frente. É 2013. O Brasil ferve nas ruas. As Jornadas de Junho ecoam dentro da central como um r
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