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https://oficinadecordel.blogspot.com/ Jotacê Freitas, pseudônimo de José Carlos de
Freitas, nasceu em Senhor do Bonfim, Piemonte Norte da Chapada Diamantina, Bahia,
em 6 de março de 1964, filho de Seo Toinho do Rapé e Dona Zabé do Mercado, é
poeta, especialista em Artes na Educação, graduado em Pedagogia pela
Universidade do Estado da Bahia – UNEB, e professor na Rede Municipal de
Salvador. Seu interesse pela literatura surgiu aos 15 anos, tendo conhecido o
Cordel através da mãe, Dona Izabel, que comprava folhetos sobre Padre Cícero,
Lampião e Bocage. Sua inspiração vem dos cordéis noticiosos e de circunstância
com satirização e crítica social, influenciado por Gregório de Matos e Cuíca de
Santo Amaro. Escreveu nos periódicos: O Lapapau 1987, Correio dos Sertões 1988,
Nossa Gente 1988, Jornal de Juazeiro 1988 e Sopa – Sociedade de Poetas e
Amigos, tablóide literário, 2003 e 2004. Foi pesquisador CNPq no PEPLP do Instituto de
Letras da UFBa de 2000 a 2003, quando publicou, entre outros, o trabalho A
Prosificação do Cordel, sob a orientação das professoras Doralice Alcoforado e
Maria Del Rosário. Está incluído na coletânea Mapa da Palavra, Cartografias, da
Fundação Cultural do Estado da Bahia, 2016.
Em 1993 recebeu o prêmio de melhor ator no III FITAB (Festival Independente de Teatro Amador) com o Grupo Teatral Nós-nas-tripas. Em 1996 ganhou o 1º e o 3º prêmios do Concurso de Poesia da ACLASB. Em 2001 recebeu da Câmara Municipal de Salvador Menção Honrosa no I Concurso de Poesia Falada. Foi o primeiro colocado no Concurso Nacional de Literatura de Cordel realizado pela FUNCEB, em 2005, com o romance PANVERMINA E ZABALÊ NAS QUEBRADAS DO SERTÃO. Contemplado no prêmio Minc-Mais Cultura de Literatura de Cordel – Patativa do Assaré, 2011, com o romance O REI CEGO E OS FILHOS MAUS! Publicou os livros em versos livres: POEMAS ORDINÁRIOS,1987; CORDELANDO BONFFIM, 1989; POESIA PRA TUDO! com Raimundo Carneiro, 1992; SUBVERSOS, 1993; EM NOME DO AMOR, 1995; UMAS E OUTRAS, 1996; PERCEPÇÕES, 1998; ENTRELINHAS, 2002. Antologias de cordel: BAIANICES, BAIANADAS E BAIANIDADES Vol.1, em 2011 e Vol. 2 em 2018; e, CORDEL POLÍTICO PEDAGÓGICO, em 2014. Publicou mais de uma centena de folhetos desde 1999.
