
João Rosa de Castro escreveu e traduziu dezenas de livros em prosa e verso em Língua Portuguesa e Inglesa; entre suas obras autorais estão Oficina de Ficção e Antes do Crepúsculo (contos), Zum e Bis (poesia), e as traduções incluem Ensaios Wilde (de Oscar Wilde), Os Invasores de Marte (de Michael Ruman) e Mosaicos Urbanos (de Mauricio R B Campos).
É graduado em Letras (Português e Inglês), iniciou mestrado acadêmico em estudos linguísticos e literários em inglês, em programa de Literatura Irlandesa, e se especializou em Psicologia da Comunicação e do Marketing.
Teve várias obras premiadas, entre elas, na Editora Vila Rica, os poemas O Movente Inamovível e Famous Last Words; Editora Persona, o conto Rêverie; Editora Fênixart, os poemas Elogio da Loucura, O Desamor do Pós-Amor, A Manoel de Barros e A Minha Poesia. Seu conto Programmé ocupou a terceira posição no Concurso Farol Cultural de Contos do Instituto Federal Goiano.
Instagram: @joaorosadecastro
Facebook: João Rosa de Castro
Blog/loja: pedradetoque.com

Este livro, pequeno e vívido opúsculo, apresenta um modus vivendis possível a quem pensa em dois idiomas sem correr o risco de cair nos limites do maniqueísmo. Donde tratar de impressões quase imprecisas de diversos autores em simultâneo. A ideia era esta: ler dois livros em português e dois em inglês; um de ficção e outro de não-ficção para cada um dos dois idiomas. Foi interessante, no mínimo,
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Se não fosse fábula, assim como fizeram os Macabeus, o nazareno poderia ter arriscado num confronto com os romanos, os quais talvez tivessem interesse em que um único homem levasse consigo a culpa milenar de “bárbaros que, interessados nas mulheres do pai primevo, mataram-no em bando e depois se arrependeram do feito, perdendo até mesmo o interesse pela força-motriz de semelhante atrocidade, a sab
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Embora essas relações pareçam recentes, em razão do crescente desenvolvimento das tecnologias, no século XX, as conclusões demonstram que a tecnologia sempre esteve presente, de algum modo, como prolongamento das atividades humanas. Essa presença indiscutível parte da necessidade da tecnologia para a Educação, a Saúde e a Política, como fator de inclusão social e digital, desde o lápis, passando
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Há tempo que ouvia Ana Miranda dizendo que “quem quer mudar o mundo, precisa começar pela sua aldeia”. Foi pensando assim que decidi reunir conceitos e ideias sobre o meu bairro, Vila Nova Curuçá, onde vivo desde o terceiro ano de vida.
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As reflexões que aqui se reúnem destoam das fórmulas mentais do brasileiro convencional, sentido no qual exercem função pedagógica e terapêutica: pedagógica porque explicitam certas pequenezas do meio mental brasileiro, enaltecem valores melhores do que os triviais, esclarecem situações; em suma, ensinam o leitor a interpretar certa porção do mundo e da vida com mais lucidez. Terapêutica porque, n
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Lia, em um pequeno aforismo de Humano, Demasiado Humano, que para “ser escritor” era necessário produzir esboços de romance de, no máximo, duas páginas com todas as palavras necessárias; registrar anedotas dando-lhes formas cada vez mais precisas e eficazes; juntar e retratar tipos e caracteres humanos; contar uma ou mais histórias, escutar uma ou mais histórias, atento aos efeitos provocados nos
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O ensaio Caneta, Lápis e Veneno mais se assemelha a uma novela, de característica mais concisa que o romance e mais longa que o ensaio, com personagens fixas e planas, e Wainewright, que se apresenta como um protagonista de memórias que talvez o próprio Oscar Wilde tivesse vivido na época vitoriana, como se usasse a metáfora do envenenamento com a do “envenenamento das consciências de seu tempo”.
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Mesmo não tendo um “defunto autor”, como em Memórias Póstumas de Brás Cubas, Santa Maria d’Oeste trabalha com muito talento os elementos do grande romance de Machado de Assis, situando-os em uma vivência contemporânea que convida o leitor a acompanhar as reflexões de um narrador-personagem que transita entre vários temas, referências e situações vividas por ele. Colocado diante do que chama de “te
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A cotejar Caminhos Abertos, depois de oito anos de sua primeira publicação como romance, com a estrutura delineada por Massaud Moisés, em suA Criação Literária, conclui-se que lhe falta característicos suficientes de um romance propriamente dito. De onde sua contação ter sido iniciada com intenção de resultar num “romance”, mas, tendo em mente esta breve análise posterior, mais convincente é cham
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Em algum momento durante a experiência em psicanálise, como analisando, eu chegara a anotar alguns sonhos que foram acolhidos pela doutora MAP. Porém, nossa vida agitada e atrasos nas sessões me impediram de prosseguir com as anotações dos sonhos e suas análises na terapia. Após alguns anos, tive coragem de ler Freud diretamente, quer dizer, seus próprios textos traduzidos para a língua portuguesa
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O eminente professor e teórico Massaud Moisés foi-se embora. Não fui ao seu funeral. De forma que, se o vir pela frente, apenas direi: “mentiram”, ao que ele responderá: “mentiram, estou vivinho da silva”. Enfim, parece que morreu mesmo. E agora com sua morte nasce a sua “totalidade”. E se for de totalidades alheias que vivemos, como abutres, já que é aparentemente impossível viver da própria, de
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Em Rinocerontes Perdidos e Achados, o autor nos convida a divagar sobre o tempo, sobre a nutrição filosófica da vida, sobre a seleção de alimentos e como relacionar tais coisas com conflitos internos que ora são do cotidiano, ora questionam a própria existência, a sociedade e suas regras. De maneira corajosa e sensível, o autor expõe suas angústias, seus medos, mas, sobretudo, seu desejo pela vida
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O fogo. Sim. O fogo. Um incêndio. Todos em desespero. E eu no meio de tudo. Procurando alguém que, como eu, estivesse inocente do fogo que se alastrava. Eu não sentia calor. Desconfiava que todo fogo fosse fátuo. Bem que eu encontrava alguns dispostos a conversar naturalmente. Mas a maioria estava alucinada e prestes a morrer carbonizada. Perguntada que foi sobre o título do livro, que seria Boit
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Faz alguns dias que escrevi o último poema. Ficara meses e meses a fio sem versejar, até encontrar uma ideia de redigir sonetos. E escrevi setenta deles para o, espero, último livro de poesia. Este que pesa em tuas mãos surgiu de súbito. Foi na minha elucubração a propósito de Longino, de Massoud Moisés, de Oscar Wilde e de outros fatos que me levaram a crer que: envelheci. Faz três anos que aca
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Faz alguns dias que escrevi o último poema. Ficara meses e meses a fio sem versejar, até encontrar uma ideia de redigir sonetos. E escrevi setenta deles para o, espero, último livro de poesia. Este que pesa em tuas mãos surgiu de súbito. Foi na minha elucubração a propósito de Longino, de Massoud Moisés, de Oscar Wilde e de outros fatos que me levaram a crer que: envelheci. Faz três anos que aca
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Era disso que eu estava sentindo falta: vida, gente se insultando e depois esquecendo, porque o rancor não “pega” na gente de axé. Se algumas religiões de elite asseveram que não estão aqui para atender expectativas, mas para celebrar mistérios, num tempo circular que eu nunca tinha visto ou vivido, no Candomblé, isto não é muito diferente. A diferença é que celebramos mistérios (ou mitos) fazendo
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