Gimi
Ramos é um escritor catarinense, nascido em Araranguá, em 04 de março de 1974.
Formou-se Técnico em Contabilidade pelo Colégio Estadual de Araranguá.
Graduou-se em Letras - Inglês/Português e Literaturas pela UNISUL. Iniciou Especialização
em Linguística Aplicada após a graduação. Técnico em Marketing, trabalhou em
agências de publicidade e lecionou Literatura, Inglês e Português. Atualmente,
2021, trabalha como designer gráfico na empresa Potencial Gráfica, que presta
serviços de publicidade, comunicação visual e edição de livros. Pai de dois
filhos, Derick e Agnis, do primeiro casamento. É casado com Andrea Diene Rocha,
professora de História e Historiadora.
Da Música
Antes de
iniciar sua carreira literária, foi vocalista e letrista de uma banda de Death
Metal, remontados aos anos 1990, pioneira na região sul do Brasil. Suas
letras tratavam de temas contundentes, carregados de crítica social e focados
no ser humano enquanto membro de uma sociedade doente e hipócrita.
Da
Literatura
Em meio
ao Curso de Letras, com o aval de Mestres e Professores, lança o Teatro d’Alma,
de 2002, livro de poesias publicado de forma independente, com ótima aceitação
entre acadêmicos e profissionais da área. Algumas poesias contidas em o Teatro
d’Alma estão em coletâneas nacionais e internacionais. O Livro conta com 5 edições até 2020.
Lança em 2008 seu primeiro livro
de contos, intitulado Homines, pela Editora CBJE, do Rio de Janeiro. Os
contos da obra iniciam a fase em prosa do autor, trazendo personagens
atormentados, situações cotidianas e fatos que imitam a realidade com nuances
de sarcasmo e corrosiva crítica social aos valores vigentes.
Homines é um esboço do humano em
forma de contos, é um retrato social pintado com as cores do medo, da
superstição, da ganância, da maldade, do vício, do desejo de poder, da
ignorância, do sobrenatural, da necessidade de libertação, da religiosidade, do
amor e do ódio, da vida e da morte...
Em suas páginas o clássico e o moderno, o claro e o escuro, a simplicidade e o complexo se fundem criando “um mundo” em nosso mundo. As narrativas incitam o leitor ao pensamento e à descoberta, transmutando o real em imaginário, o fantástico em realidade, fazendo com que os momentos de epifania, uma constante nos textos, tragam o alívio desejado àqueles que com a obra tiverem contato. A catarse produzida traduz “Homines” em humano, e por conseguinte, traz à luz a necessidade de se ocultar e o desejo de transparecer...
Lecionou Línguas Inglesa e Portuguesa, bem como Literatura Brasileira.
Técnico em Marketing e processos Gerenciais trabalhou como designer gráfico em agências de publicidade e empresas de comunicação visual.
Foi
colunista em jornais, revistas e sites, onde escrevia sobre Filosofia,
Literatura e Cotidiano.
Participou
de vários concursos literários, tendo alguns de seus textos publicados em
coletâneas nacionais e internacionais.
Lançou em 2015, pelo selo
Potencial Livros, o romance Ohomemqueodiavaadeus. Um ensaio denso e
corrosivo sobre a condição humana e suas facetas. A obra desfila da Filosofia à
História, da Literatura à Psicologia, do social ao individual, tendo como pano
de fundo os anos de Ditadura Militar no Brasil.
A Obra traz em sua contracapa um
texto oportuno, vibrante e esclarecedor, contudo, exalando mistérios... Assim
ele chama o leitor:
Viaje por um horizonte de cores
múltiplas e formas várias.
Flutue pelos nuances reais da
História.
Percorra errantemente os tons
abrangentes da Filosofia.
Ilumine-se nas sombras ofuscantes
da Literatura.
Desbrave os contornos sinuosos da
Psicologia.
De bases sólidas e consistentes,
a obra está alicerçada pelo enredo instigante, denso e insistente, que
encarcera o leitor em suas páginas, enreda-o em suas linhas e o mantém dominado
em busca do instante próximo.
Cáustico, provocador, romântico e
passional, Ohomenqueodiavaadeus, abandona a emoção tão rapidamente quanto
dissolve a ficção, obscurecendo o cognitivo puro e simples num elucidar abrupto
da razão crua e sensitiva.
Em 2017, trouxe à luz o segundo livro
de contos, sob o título de Papéis esquecidos, uma coletânea de textos guardados
entre 2008 e 2015, pela Editora Raízes da América. Nos textos, o autor traz as
mazelas do homem às vezes de modo cru e cáustico, noutras de modo humorado e
sarcástico.
Em nota “Ao leitor”, que precede
o primeiro conto, o autor diz:
A presente nota servirá, de modo
amplo, como um agradecimento por minhas letras. Sem leitores, não há quem
escreva, é claro. Contudo, longe de mim a pretensão de considerar-me escritor.
Nem tampouco almejo a nomenclatura, pois longe de grandes centros, postular-se
como tal, seria utopia, para não usar outro termo que traria aversão ao que foi
posto.
Os contos de Papéis esquecidos
trazem textos claros, agradáveis à leitura e passíveis à reflexão, como toda
obra desse cunho deveria ser.
Salvo dois textos, O mendigo de
almas e Cartas sem retorno, os textos aqui impressos, em número de oito,
receberam o já citado título por fazerem parte de uma fase sequente à
publicação de Homines, minha primeira obra em contos; dado também, que tais textos,
colaboram com a etapa de meus escritos já finalizados e, não se sabe cargas
d’água o motivo, precedentes ao lançamento de meu primeiro romance publicado
pela Potencial Livros, Ohomemqueodiavaadeus.
Embora Papéis esquecidos
encontra-se em uma lacuna de tempo por conta de duas publicações bem distintas,
ele traz a temática mestre de meus textos, seguindo uma linha narrativa
consistente e de traços fortes, como relatado à época de Homines, “onde as
narrativas incitam o leitor ao pensamento e à descoberta, transmutando o real
em imaginário, o fantástico em realidade; fazendo com que os momentos de
epifania, uma constante nos textos, tragam o alívio surpreso àqueles que
percorreram esta páginas”.
Ainda sobre o referido espaço de
tempo que estes textos estiveram esquecidos, faz-se mister trazer à luz,
algumas considerações acerca de tal.
Entre Homines e
Ohomemqueodiavaadeus boa parcela de tempo se passou, e nessa parcela de tempo,
muito aconteceu. Foram percalços tamanhos, guerras intermináveis, caminhos
tortuosos diversos e somente paliativas redenções, momentâneas alegrias, e pelo
trajeto longo se perdem outras efemeridades.
Nada de tão absurdo, estimada
leitora e caríssimo leitor?
Dizem os mais requintados: C’est
la vie.
Dizemos nós, que é a vida!
Em junho de
2018, também pela Editora Raízes da América, lança o segundo romance,
Bem-aventurado. Para o autor sua melhor obra. Um suspense carregado de máculas
sociais e de teor denso e profundo, abrangendo da Psicologia humana à Filosofia
questionadora. O enredo forte e instigante trata de um imigrante que leva uma
vida simples e medíocre; um filósofo em um leito de hospital esperando a morte;
um contador de histórias com câncer terminal; uma mulher que sonha com uma vida
em família e um pregador fanático e sua esposa submissa.
No romance, a mente humana
vislumbrada sob várias perspectivas e posta em análise por uma rede de
acontecimentos discrepantes, mas intimamente ligados por um poder superior
apresentado de distintas formas e diferentes prismas.
Entrelaçado a tudo e a todos, os meios de comunicação despejam notícias sobre um assassino em série que mata em nome de Deus, deixando uma mensagem de bem-aventurança.
2021. Este é o ano de lançamento
de seu terceiro livro de contos, intitulado Papel, caneta... e outros
papéis.
Nas palavras do autor:
“Papel, caneta... e outros papéis não é algo pandêmico. Não adjetivo desse modo,
por não se tratar de algo que irá viralizar.
Leitura viralizante com conteúdo é algo,
em termos brandos, delirante neste país.
O que viraliza nestas terras são
leituras rasas, tendenciosas e pálidas. Esmaecida tinta sobre papel roto. Desvalidas e cáusticas palavras isentas de
forma, essência, alma e luta; muita luta.
Por tal, a presente obra é não pandêmica
pelo fato cronológico de ter sido concebida antes desse pandemônio. Ex
nihilo nihil fit.
Contudo, não posso me furtar de colocar na
conta do genocídio três contos, quais sejam: Eu não sei!, Fenilcetonúria,
e A bolsa”.
Atualmente
trabalha como designer gráfico e editor, e em projetos literários paralelos: o terceiro
romance; e a primeira obra relacionada e dedicada diretamente à Filosofia.
Homines é um esboço do humano em forma de contos, é um retrato social pintado com as cores do medo, da superstição, da ganância, da maldade, do vício, do desejo de poder, da ignorância, do sobrenatural, da ne-cessidade de libertação, da religiosidade, do amor e do ódio, da vida e da morte... Em suas páginas o clássico e o moderno, o claro e o obscuro, a simplicidade e o complexo se fundem crian-d
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