Queria poder criar um mundo que eu pudesse
me refugiar
Quando esta realidade pesar e me
sobrecarregar.
Queria ser o vento que está presente, mas
ninguém o vê
Porque ele por si só existe sem explicar o
porquê.
Queria ainda ser a água que na sua
transparência tem sua função
Eu queria não poder chorar à noite buscando
significação.
Queria ser o fogo que abrasa e aquece
Minhas noites sem sono meus pensamentos
quase me enlouquecem.
Ou ainda ser a terra pisada sem preocupação
Queria eu ser fruto de minha imaginação.
Como é quase nula minha importância
Fico só e parto só e levo junto minha
ignorância.
Nas trilhas da vida há momentos certos ou
não
Não tenho manual ou bula tenho que viver minha
vida, não tenho opção.
Sou a era dos conflitos internos, das
insignificações, das tentativas desesperadas de tantos erros que não consigo
mais enxergar a realidade e os acertos;
Sou a era de permanecer na minha, na minha
casa, na minha cama, na minha vidinha;
Sou a era que tanto aconselha, mas não
consigo me aconselhar e seguir o que tanto insisto;
Sou a era das noites mal dormidas, da mente
aflita, de madrugadas perturbadas;
Sou a era do buscar, a felicidade, a
alegria, a paz, mas não se encontrar.
Sou a era da alquimia do sentir, sentir isso
e aquilo na última tentativa de existir.
- Gesielson Diodato -
Sua pele pálida, seus olhos raros, sua marca de nascença e seu passado era algumas de tantas dúvidas que carregava. Felipe era um rapaz de vinte anos, que desde os dezoito já passara por mais de trinta empregos, os quais não duravam mais que duas semanas. O azar parecia que era o único companheiro em Cidade Alta, localizada na ilha do Monte Tefoaga. Para começar, não conhecia seu pai, cresceu ach
Saiba maisAs palavras têm sido muito generosas comigo. Por vezes penso que não mereço, mas elas sempre me compreendem e acolhem minhas mazelas. Nelas traduzo-me, consigo expressar aquilo que não sei verbalizar. Elas me permitem encontrar-me com meus fantasmas, meus medos e minhas inseguranças, dando-me coragem para prosseguir.
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