Francisco Rodrigues Chaves é professor, arquiteto e escritor que transita
entre arte, palavra e cidade. Sua trajetória une formação acadêmica e vivência
prática em diferentes áreas do conhecimento. Licenciado em Pedagogia,
Matemática, Química, Artes Visuais, Geografia e Letras (Português e Inglês),
ele construiu uma carreira marcada pela pluralidade, dialogando entre números,
formas, linguagem e sensibilidade estética
Como arquiteto, desenvolveu um olhar atento para a cidade e seus
símbolos, explorando o espaço urbano não apenas como obra técnica, mas como
expressão cultural e afetiva. Essa perspectiva aparece de forma clara em
Arquitetura da Palavra: Diário de um olhar urbano (2025), em que retrata ruas,
edifícios e memórias de São Paulo como capítulos vivos de uma narrativa poética
Na literatura infantil, Francisco levou sua visão interdisciplinar para o
universo das crianças. Em A Cidade das Formas: Descobrindo casas, ruas e pontes
com olhos de uma criança (2025), transformou a arquitetura em brincadeira e
poesia, estimulando a curiosidade e a imaginação, além de propor atividades
pedagógicas que aproximam famílias, escola e cidade
Já em Promessas de Concreto, Silêncios de Lama (2025), o autor adota o
tom da crônica crítica, entre denúncia e lirismo, para falar do Brasil
contemporâneo. Entre metáforas do chão, da lama e do céu, ele analisa política,
sociedade e meio ambiente, reafirmando o compromisso com uma escrita que não
busca neutralidade, mas honestidade e engajamento
Sua obra reflete a crença de que a palavra pode ser tão arquitetônica
quanto o concreto, capaz de erguer pontes entre memória, afeto e crítica
social. Mais do que arquiteto de espaços, Francisco é um arquiteto de
narrativas, alguém que constrói livros como quem projeta cidades — para serem
habitadas com olhares, lembranças e sonhos.
Arquitetura da Palavra: Diário de um Olhar Urbano é um convite a caminhar pelas cidades com os olhos da literatura. Em cada crônica, Francisco Rodrigues Chaves transforma ruas, edifícios e praças em personagens vivos, revelando a alma escondida atrás do concreto. O livro não se limita a falar de arquitetura como técnica ou estilo: ele narra encontros, memórias e afetos que se projetam nos espaços
Saiba maisO livro Mundo Cheio de Vozes Vazias: Crônicas de Invisibilidades, Silêncios e Resistências reúne uma coletânea de crônicas que transitam entre o cotidiano e a crítica social, misturando ironia, poesia e denúncia. A obra percorre temas como a precarização do trabalho docente, a invisibilidade das infâncias negligenciadas, as contradições da educação brasileira, o peso da fome e da desigualdade glo
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