Flávia Alvim

Escritora mineira que transita com sensibilidade entre a teologia, a filosofia, a Bíblia e a literatura. Bacharela em teologia pela Universidade Metodista de São Paulo (UMESP) e em filosofia com láurea acadêmica pela Universidade do Sul de Santa Catarina (UNISUL), sua formação é complementada por especializações em Sagrada Escritura pelo Centro Universitário Claretiano e também em Exegese e interpretação bíblica pela Faculdade Unida de Vitória. Ex-seminarista do extinto Instituto Teológico Seminário Unido Brasil (ITSUB), Flávia construiu uma trajetória marcada pela escuta atenta a Bíblia e pela leitura crítica da condição humana.

Escritora de alma inquieta, é autora de "Sofia, desvelando a si mesma como humana" (2021, ed. Perensin) e coautora em dezenas de antologias literárias - entre poesias, contos e narrativas infantis - publicadas por editoras como Lura Editorial, Brecci Books, Scortecci, Peculiar e Rio de Flores. Seus escritos já foram reconhecidos com moções de aplauso, honras ao mérito e certificações por excelência literária em diversos municípios como Farroupilha/RS e também, no meio editorial por sua contribuição literária e cultural.

Entre 2017 e 2023, foi criadora e autora do blog "Tecendo os fios da existência", espaço onde entrelaçou teologia, filosofia, Bíblia e literatura com delicadeza e profundidade. Sua atuação se estende ao campo social e religioso, com envolvimento em ações voluntárias e ensino bíblico.

A escrita de Flávia é uma oração em forma de verso. É teopoética que se derrama como rio manso sobre o cotidiano, revelando o Sagrado nas frestas da vida comum, o Divino nas pausas do tempo, e o Verbo no silêncio que germina sentido. Com olhos que enxergam além da superfície, ela acolhe as infâncias que cantam junto ao Mistério, as mulheres que bordam coragem, os pobres que carregam o mundo nos ombros, e os que vivem da terra e da esperança. Flávia escreve como quem planta girassóis: semeia palavras com fé, rega com afeto, colhe com resistência e reparte com amor. Cada texto que escreve é entrelaçado com ternura, costurado com escuta e tecido com serviço.