Um pouco sobre mim
Maria de Fátima Silva Barcelos não é apenas uma
mulher — é uma travessia.
Cada linha da sua história foi escrita com coragem,
cada silêncio foi um grito contido, cada dor foi chão
onde ela plantou sementes de força.
Nascida no interior e criada entre ausências, ela
aprendeu cedo que o mundo nem sempre abraça
quem tem a alma grande.
Mas foi justamente nessa ausência de colo que ela
criou os próprios braços — e neles carregou filhos,
recomeços e sonhos que muitos julgariam impossíveis.
Foi mãe, foi chão, foi escudo. Passou por casamentos
que lhe ensinaram mais sobre resistência do que sobre
amor. Viveu a dor do abandono, da invisibilidade, da
luta solitária — e ainda assim, jamais desistiu de si.
Aos 44 anos, desafiou as estatísticas e voltou a estudar.
Construiu uma carreira, passou em concursos, virou
servidora pública. Mais tarde, quando muitos pensam
em parar, ela resolveu florescer.
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Aprendeu a dizer “não” sem culpa. A dizer “sim” para si.
A fazer trilhas, rapel, a caminhar com leveza por um
mundo que um dia a tentou esmagar.
Hoje, aos 69 anos, escreve seu primeiro livro.
Não para ser lida, mas para ser sentida. Sua história
não é só um relato — é um convite. Um chamado para
toda mulher que um dia se sentiu pequena, esquecida,
esgotada.
Fátima escreve para lembrar que não importa onde
você esteja — sempre há tempo para florescer.
E com este livro, ela deixa o maior dos recados:
A liberdade começa no instante em que você escolhe
ser fiel à sua própria verdade