Eu sou a voz que pode ser qualquer um, ou todos. Sou o eco daqueles que foram silenciados, dos que não encontraram as palavras certas para expressar o que sentiam. Carrego em mim as vozes e os rostos que, em busca de uma literatura maior e melhor, sufocaram seus gritos na tentativa de manter viva a essência da verdade. Sou o leitor que a política tentou enganar, oferecendo ideologias disfarçadas de entretenimento, prostituindo a arte da narrativa.
Sou aquele cujas tradições foram alvo de destruição, tudo em nome de um futuro utópico que jamais se concretizou, projetado por aqueles que, de barrigas cheias e confortavelmente aquecidos em seus lares, desprezaram o legado de nossos antepassados, desfrutando da segurança concreta que eles criaram. Trago comigo a memória viva dos homens que nos legaram grandes obras, daqueles que deixaram suas Odisseias, suas Ilíadas e suas Terras Médias.
Sou a voz que jamais será calada. Lutarei até o fim pela ressurreição de uma literatura de alto nível no Brasil, pela recuperação da arte que transcende ideologias e superficialidades. Sou a lembrança e a promessa de que o verdadeiro espírito literário ainda vive, e sempre viverá, em cada palavra escrita com o peso da verdade e da realidade humana. Eu sou o Escritor Anônimo.
Eles o chamam de Agulha Negra. Um fantasma armado até os dentes, forjado nas trincheiras do caos urbano e moldado pelas mentiras do sistema. Quando a corrupção se alastra pela cúpula do poder e a verdade é enterrada sob camadas de sangue e silêncio, resta apenas uma opção: atacar nas sombras. Entre drones militares, operações clandestinas e alianças improváveis, um único homem decide desafiar tu
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