WAR DIVISION é uma saga de quadrinhos ambientada em um Brasil futurista, sombrio e fragmentado. No ano de 2089, após décadas de crises políticas, guerras urbanas e colapso institucional, o país deixou de existir como nação unificada. No lugar dele, surgiram regiões autônomas, cada uma controlada por diferentes poderes:
facções criminosas, milícias corporativas, paramilitares, e, acima de todas, a influente e implacável Corporação — um conglomerado de empresas que assumiu o comando de vastos territórios.
Das ruínas da antiga São Paulo ergueu-se NEO CITY, um mega-arquipélago urbano tecnológico, brilhante por fora, mas corroído por corrupção, experimentos secretos e pobreza extrema. É nesse cenário que nasce a WAR DIVISION, um grupo criado pela própria Corporação para executar missões impossíveis, operações sujas e ações que nenhum outro agente seria capaz — ou louco — de realizar.
Mas o que começou como um esquadrão descartável rapidamente se transforma em algo maior.
Ex-capitão do BOPE transformado em ciborgue de combate. Leal, determinado e moralmente íntegro, ele descobre ter sido traído e manipulado pela Corporação — e isso o coloca diretamente contra seus antigos criadores.
Uma guerreira poderosa, marcada por traumas do passado, mas resiliente e apaixonada por Hunter. Dotada de habilidades únicas, ela é o coração emocional do grupo, e sua evolução é central para a saga.
Um ex-fisiculturista modificado geneticamente, agora buscando provar seu valor em um mundo que sempre o rejeitou.
Calculista, ganancioso e totalmente amoral. Um estrategista frio que trabalha apenas pelo que ganha em troca.
Criatura híbrida felina-humana, criada em laboratório e controlada por implantes. Um predador guiado mais por instinto do que razão.
Ao longo da série, acompanhamos a War Division enfrentando:
experimentos secretos da Corporação,
gangues mutantes e facções armadas,
monstros biotecnológicos,
conspirações militares,
e a verdade sombria por trás de sua própria criação.
À medida que descobrem que foram usados como peças descartáveis, Hunter e Mirage lideram um movimento de ruptura dentro da equipe, transformando antigos vilões, soldados e armas vivas em algo inesperado: heróis improváveis.
A série mistura ação cinematográfica, drama humano, traição, conflitos internos, tecnologia avançada e elementos de ficção científica sombria — tudo dentro de uma estética de futuro distópico brasileiro.
Sobrevivência em um mundo destruído pela ganância.
Pessoas quebradas tentando encontrar propósito.
O preço da liberdade quando se nasce como arma.
E, acima de tudo, a luta de Hunter e Mirage para quebrar o ciclo de controle da Corporação.
Em tempos de guerra, até o amor parece uma anomalia. Nas sombras de Neocity, onde a chuva é feita de fumaça e o céu reflete o brilho do aço, nada sobrevive puro. Os sentimentos são como vírus — e o mais perigoso deles é o afeto. Entre os membros da War Division, todos criados ou moldados pela Corporação, emoções são vistas como falhas no sistema. Eles foram feitos para obedecer, matar e esquecer.
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O futuro chegou… mas não como prometeram. Décadas se passaram desde o colapso econômico e político que mergulhou o Brasil no caos. As velhas instituições desmoronaram, consumidas pela corrupção, pela violência e pelo desespero. Das cinzas, ergueram-se as megacidades — colossos de aço e concreto que rasgam o céu, cercadas por mares de favelas e fumaça tóxica. O progresso veio com um preço. A tecnol
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Neo City nunca dorme. Ela apenas pisca — e nesse piscar, alguém morre. As ruas continuam cobertas de neon, mentiras e sangue. A Corporação segue controlando tudo: informação, remédio, esperança. Eles criaram o caos… e o venderam como progresso. No fim, todos se ajoelham diante do dinheiro — até mesmo os de uniforme. As leis viraram apenas ruídos distantes em meio ao som das máquinas. Marcus era um
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Por trás dos arranha-céus que brilham como lâminas afiadas, existe um maquinário invisível movido por dinheiro, poder e medo. A CORPORAÇÃO aperta cada engrenagem dessa máquina, decidindo quem sobe, quem cai… e quem desaparece para sempre. Enquanto a elite celebra em salões iluminados por lustres de cristal e champanhe francês, do outro lado da cidade os becos fedem a combustível queimado, sangue s
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O mundo já não lembrava mais o que era equilíbrio. As potências governavam através do medo, as corporações através do silêncio — e nos intervalos entre uma ruína e outra, apenas os sobreviventes tentavam lembrar como era viver sem olhar por cima do ombro. Mas nada simbolizava tão bem a decadência do planeta quanto a Amazônia… ou o que restou dela. Antes um oceano vivo de verde infinito, agora era
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