Uma folha em branco, alguns pássaros voando, um banco vazio... Talvez no silêncio da madrugada ou mesmo numa solidão inesperada.
Às vezes é tudo o que eu preciso para não ficar mais calada. De um jeito estranho, minhas mãos vão falando. No silêncio ouço o meu eu gritando. Apenas momentos de libertação de um EU.
As palavras estavam me aprisionando, talvez até mesmo sufocando. Para sair do barulho ensurdecedor, acabei me reinventando. Letras amontoadas se tornaram algo; independente do resultado, minhas mãos falaram mais alto.
NB.Brun