Max W. Costa, nordestino, nativo da Gonçalvina terra de
Caxias das Aldeias Altas, - histórica e pitoresca cidade denominada:
a “Princesa-do-Sertão-Maranhense” - costuma definir a si próprio como
um “autoexilado-nordestino”, ainda que, partícipe da mesmíssima diáspora
do abandono e da invisibilização da região nordeste; lhe é praxe também, o
apresentar-se como o “arauto-perpétuo-da-palavra”, embora silenciado pela
rigidez da aristocrática didática da elite academicista. O artista é escritor,
poeta, cordelista e Ghost Writer, havendo construído seu cabedal intelectual
(a despeito das negativas da sorte, de ente social nascido naquela sobrevivente
camada excluída pela classe detentora das ricas benesses da tão alardeada
“meritocracia”) de maneira completamente autodidata, sempre se pautando
por um constante aprendizado autônomo, e ininterruptamente progressivo.
Enfim, uma vida inteira de trabalho com a arte e pela arte.
No decurso desta trajetória, especializou-se na produção de
uma literatura de alta performance, nas mais diversas modalidades
literárias; nesse ínterim, tem se dedicado massivamente à produção
de romances de fantasia, ensaios e, principalmente, à poesia, numa
consciente e empedernida tentativa (idealista e devocional) de não
deixar que sejam “desidratadas” pelos “ismos”, as raízes milenares
da beleza estética, da profundidade filosófica e da significância
contemplativa e descritiva da palavra.
No campo poético, o artista nos brinda com seu último trabalho, a
presente coletânea folk da lírica nordestina, intitulada: CORDÉIS E MENESTRÉIS,
onde ambiciona demonstrar as várias modalidades expoentes dos estilos contidos
na Literatura de Cordel, com inovações propositadas, imprimindo-lhe assim, a sua
dinâmica literária pessoal.
Na atualidade - além do presente livro de literatura de cordel, CORDÉIS E MENESTRÉIS
e de sua coletânea de poesia e prosa, FRAGMENTOS ESPARSOS, que evidencia pílulas
de seus diversos livros já escritos, (embora inéditos em sua quase totalidade) - o escritor
trabalha a divulgação de seu último romance, a saber, o primeiro volume de uma série de
fantasia intitulada, A SAGA Z'HARYSHA.
Além deste seu "sacerdócio" com a literatura, o poeta também milita no campo da difusão
cultural como forma de inclusão e conscientização social, sendo um performer em leitura
dramática, além de oferecer seus serviços profissionais como Ghost Writer e palestrante.
Atualmente o artista reside na cidade de São Paulo, capital.
"NINGUÉM PASSA INCÓLUME PELO POEMA!"... Esta frase, no frontispício da presente coletânea de poemas e textos, - estes que foram escolhidos para ser a pedra de toque de meu primeiro contato com o público consumidor da literatura poética - sintetiza, de cabal maneira, a pretensão desta breve obra, a saber, a de tocar de maneira indelével o íntimo do afortunado leitor, que seja capaz de se avent
Saiba mais“Corriam os anos setenta”, “Na terra do mandacaru!” Com esta sentença simples, logo após o preâmbulo rimado do cantador, - antes de iniciar sua contação cantada propriamente dita - se dá inicio a uma das narrativas satíricas mais cruentas e cruéis, sobre toda a sordidez do poderio religioso em todos os momentos da história humana, onde se conta o inusitado “causo” do suicídio do belo noviço, Ernes
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