Stanley Stoker

Nascido em Jundiaí, interior de São Paulo, desde muito pequeno eu já me sentia atraído pelo gênero de terror. Apesar da oposição da minha família eu assistia aos filmes que passavam todas as tardes no Cine Trash, exibido pela Rede Bandeirantes naquela época.

Aos 21 anos decidi seguir minha paixão pela mídia e ingressar na faculdade de Rádio e TV, foi nesse momento que aprendi, entre outras coisas, a criar roteiros, o que enriqueceu meu conhecimento na área.

Em 2012 fui morar na cidade de São Paulo e tive a oportunidade de conhecer ambientes góticos e pessoas que também gostavam dessa cena alternativa, cada vez mais imerso no universo "dark" me senti inspirado a escrever meu primeiro livro, "Hefésto, o filho do Bode", usando as referências que eu havia absorvido durante boa parte da minha vida. Quando morei por alguns meses em Portugal, visitando ruelas escuras, becos históricos, castelos e ruinas, percebi que aquele cenário aumentava no imaginário das pessoas o interesse pelo gênero gótico, pois inspírava uma sensação de isolamento, solidão ou saudades de tempos não vividos, como se fossem devaneios obscuros.

Em 2019, durante a pandemia, decidi me isolar das redes sociais que estava acostumado a usar e arriscar em uma nova plataforma que estava ganhando destaque: a criação de vídeos curtos. Como as pessoas estavam sentindo pânico e medo de um futuro incerto, criei um perfil com o pseudônimo Stanley Stoker, que é uma homenagem a dois ídolos meus: Stanley Kubrick e Bram Stoker. Rapidamente ganhei destaque com alguns vídeos bizarros, de personagens que eu mesmo interpretava, e com as "lives", onde conduzia performances sombrias. Aquilo era um passatempo que me ajudava a não surtar em meio a tantas notícias ruins.

Em 2022 levei um dos meus personagens para o cinema no curta-metragem "Trago a Pessoa Amada", realizado pelos alunos da Oficina de Cinema do 13º CineFantasy, ministrado pelo autor e cineasta Marcos DeBrito em São Paulo.

Atualmente, sou DJ e Produtor Musical em início de carreira, e procuro complementar, unir e disseminar todas as formas de criação do gênero que sempre me atraiu: o terror.