Como eu me defino?
Em verdade, há quase unanimidade em afirmar que falar de si mesmo é uma tarefa bem difícil. Eu, há algum tempo, não faço mais parte dessa maioria e quem me convenceu disso – em parte – foram as pessoas que me criticaram em tempos de outrora me adjetivando desta forma: "Nei, você é um sonhador". Bem, não que eu seja volúvel às críticas, mas Sócrates – que disse: "Só sei que nada sei" – ensinou: "O princípio da sabedoria é quando se reconhece a própria ignorância".
O fato é que quando volvi meu olhar ao pretérito e vi que veni, vidi et non vici (“parafraseando” Júlio César), a rigor, convenci-me de que o predicado de sonhador me cabe – sem frustrações – como uma luva! Não obstante, enamorado da Flor do Lácio que sou, por que não deixar "chique" tal pecha? Passei, portanto, a autointitular-me desta forma: "Sou apenas um sonhador contador de História". Ficou legal, né? Gostei, tanto que virou meu axioma que sempre coloco como frase de efeito em meus livros. Percebeu que o termo em destaque é com H e não com E? Isso foi pensado, pois estou certo que, ainda que uma obra se enquadre no gênero ficção, a arte imita a vida e, quiça, vice-versa.
Agora, permita-me a 3ª pessoa para descrever as trivialidades sobre mim: esse sonhador fez Letras, Filosofia e Teologia. Ele escreveu cinco livros. A primeira obra foi o livro de denúncia sobre as transgressões de um clero infestado por ideologias vãs, sobretudo o "câncer" da teologia da libertação: A RESILIÊNCIA QUE VEM DA CRUZ. O segundo trabalho literário foi o cômico romance catequético católico: O PASTOR ALOPRADO. O terceiro livro foi: Francois Xavier Nguyên Vân Thuân: "o apóstolo do evangelho da esperança". A quarta obra literária foi: À MINHA VOCAÇÃO, UMA CARTA. Por fim, seu quinto livro foi: BOLSONARO, O PALADINO DA LIBERDADE. Ah, vaidade, tudo é vaidade (Ecl 1,2). O sonhador contador de história tem na leitura seu manancial de conhecimento. Foi por meio dela que ele – humilde – conheceu o mundo. Foi por meio dela que ele foi capaz de pensar por si mesmo e não ser um difusor de "verdades aleatórias". De tanto ler sobre tudo, ele passou a escrever...
Falando sobre a Verdade, agora, permita-me retomar a 1ª pessoa para descrever o essencial que – em concordância com Exupéry – não é visto com os olhos, mas com o coração. Foi por meio dos bons livros que aprendi que a Verdade é singular e indelével. Foi por meio deles que acreditei num Deus Trino cujo Verbo consubstancial ao Pai encarnado, então com 12 aninhos, foi capaz de ensinar aos sábios no Templo e, com 33, ensinou a maior lição de amor quando – no bojo do mistério da união hipostática – livremente escolheu ficar pendente no madeiro romano e ali fenecer para a remissão da humanidade que O aceitar e viver a sua Boa Nova. A morte, porém, não foi capaz de detê-lo, pois, como vociferam os bons poetas, é impossível anular a primavera!
Em suma, por isso tudo e otras cositas más, agora digo aos meus críticos: obrigado, porque me ajudaram a melhorar... acho. Afirmo, todavia, com toda minh'alma e honestidade intelectual: tão grande quanto meus sonhos, é minha fé no Doce Rabi da Galileia!
Em última análise, de tudo aquilo que vivi até aqui, essas poucas linhas são o melhor que posso fazer para tentar definir tudo aquilo que eu pude ser, tanto que assim eu sou. Quanto ao que serei, sem anular meu livre-arbítrio, os tempos vindouros pertencem somente a Deus! A Ele, a minha história, visto que também aprendi que, apesar do bom combate, tal escolha, na certeza da vitória, é optar pela melhor parte que jamais me será tirada (cf. II Tim 4,7; Lc 10,42).
Sem mais, muito prazer!
Este livro, que é catequético, inicia-se com o personagem pastor Gregório de Matos. Trata-se de homem bonachão que um dia vislumbrou ser capacitado a destruir o catolicismo, contudo, ele, com sua pífia eloquência, quis começar tal façanha epopeica quixotesca por meio do piedoso padre João Paulo que um dia cruzou pelo seu caminho. Todavia, esse douto clérigo segue fielmente o seu lema sacerdotal: “
Saiba mais“Através de algumas fissuras, a fumaça de Satanás entrou na Igreja”. Chocante tal frase? Sim, mas também muito reveladora. Com este livro (que não é direcionado a estranhos, mas a católicos que têm sede por informações substanciais sobre a nossa fé) eu comungo com essa afirmação dita pelo Papa Paulo VI em 1972. A inspiração para redigi-lo veio após eu ler o best-seller ADEUS HOMENS DE DEUS: COMO
Saiba maisEste trabalho inicia-se com um apanhado histórico da origem e missão da Igreja Católica Apostólica Romana ao longo da sua era bimilenar. Nesse longo ínterim, constata-se que muitas foram as oposições ao seu legado. Dito isso, sem desmerecer os outros eventos dissidentes pretéritos, o comunismo é evidenciado aqui com destaque ao seu principal teórico Karl Marx, haja vista a sua máxima: “A religião
Saiba maisBOLSONARO, O PALADINO DA LIBERDADE, é um livro sobre aquele que é homônimo de tal título. No processo de escrutínio sobre as realizações no ordinário da vida dele, com a devida honestidade intelectual, comprova-se que esse dignitário alcançou feitos extraordinários ao “combater o bom combate” contra o “sistema”. Tanto que vale amiúde a pena ser contada por muitas outras obras a história desse home
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