CARDOSO, Noemi, autora.
Começou a trabalhar com 12 anos de idade, se emancipou aos
16 anos e cursou faculdade de informática, sem apoio familiar buscou mudar a
própria história através dos estudos e do trabalho duro, o que a levou passar a
maior parte de sua vida mergulhada na busca por tudo aquilo que acreditava que
era prioridade em sua vida.
Apaixonada por física quântica e assuntos ligados a
filosofia e ao hermetismo, tornou-se uma eterna buscadora, aprendeu a praticar
a meditação em templos budistas e na ordem R+C.
Sempre amou tudo o que está ligado a arte, aos costumes e a
cultura dos povos, por isso sonhava poder viajar o mundo para aprender e ver de
perto essas diferentes vertentes culturais, entretanto a vida lhe era dura e
cobrava dela dedicação em tempo integral até que o destino colocou em seu
caminho o Pedro, hoje seu esposo e parceiro de aventuras e de vida.
Juntos eles descobriram que poderiam realizar o sonho de
viajar o Brasil, e sonham um dia poder aventurar-se por terras estrangeiras.
Desde então tem evitado todos os trabalhos realmente
interessantes que os escritores fazem para parecerem legais nesse tipo de
biografia. Busca por uma vida simples e tranquila, aspirante a escritora, gosta
muito de pessoas, especialmente daquelas que sabem fazer deliciosos bolos de
milho ou cucas alemãs.
Sabe que as pessoas não leem esse tipo de biografia, ainda
assim achou que valia a pena tentar.
LUCAVEI, Pedro, coautor.
Na cidade revessou-se entre trabalho, família e estudos.
Trabalhou por vários anos no segmento de telecomunicações, após a privatização
da empresa que trabalhava, aventurou-se como taxista até cumprir os anos restantes
para a sonhada aposentadoria.
É pai extremoso de três filhos e avô de uma princesinha
linda.
Não é metido a besta para escrever um livro tal qual a sua
esposa, ainda assim sua contribuição nesta obra foi indispensável e
enriquecedora, foram horas conversando e divagando sobre as vivências na
estrada a fim de extrair os sentimentos e pensamentos comuns na tentativa de
levar ao leitor uma ideia real do que foram suas experiências e aprendizados de
viagem.
Não entende quase nada de física quântica, mas ama olhar as
estrelas, não perde um eclipse sequer e sonha passar a noite em uma plataforma
em cima do motorhome, observando as estrelas através de um telescópio, sobre as
areias do deserto do Atacama.
Ele gosta muito de pessoas, especialmente daquelas que fazem
churrasco e o presenteiam com cachaças artesanais.
Sabe que pouco importa para as pessoas as suas vivências,
preferências e sonhos, ainda assim achou que valia a pena compartilhar.
Segundo o Filósofo Giorgio Agamben, uma aventura é realmente boa quando ela merece ser contada, essa frase me leva a pensar que quando damos sentido a tudo aquilo que experimentamos estamos desenrolando nossos sonhos e desenhando nossas histórias. A grande maioria das pessoas em um ou em outro momento da vida, já sonhou em “largar tudo” e colocar os pés na estrada a fim de ir em busca de um mundo
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