A ideia de escrever As Faces de Maya começou
há mais ou menos 6 anos, com a finalidade de ser um romance que contasse histórias
divertidas para a minha filha Sophia. Mas logo a história tomou contornos
diferentes e eu procurei construir uma narrativa que envolvesse diversas
sub-tramas, visando sempre a busca por novos conhecimentos nos diferentes campos
das ciências humanas e exatas. Por várias vezes, pensei em desistir, outras
tantas procrastinei; achei-me impotente para levar a cabo uma empreitada que
exigiu imenso de mim, exaurindo toda a minha capacidade intelectual e que, para
mim, parecia descomunal. Mas havia sempre uma voz interior que me dizia para não
desistir, algo que me lançava sempre novas pistas para a obra. Foi um prazer
tormentoso, uma catarse na minha vida, em todos os sentidos. As Faces de Maya
descreve as experiências e os conflitos pessoais vividos pelas duas personagens
principais e a busca pelo entendimento como via de evolução pessoal, física e espiritual.
Também para mim, As Faces de Maya representou muito mais do que meramente
escrever um livro; foi uma redescoberta de mim mesmo, do significado da vida e
do reencontro com o passado. Por mais obras que publique (e tenho praticamente duas outras
prontas...), nenhuma será tão marcante quanto As Faces de Maya que só conheceu
deveras o impulso para a terminar com a pandemia; foi a nefasta paralisação/redução
dos meus trabalhos durante a pandemia que me deu a oportunidade para conclui-la, antecipando-se às
outras duas praticamente prontas.
As Faces de Maya é uma obra de ficção, baseada em fatos históricos e geográficos majoritariamente reais, cujos capítulos se estruturam de acordo com a Árvore da Vida cabalística, abordando temas relacionados com a História, a Filosofia e a Religião. A narrativa desenrola-se em torno de duas personagens principais, uma no passado e outra no presente, vivenciando experiências místicas e gnósticas, e
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