ENTENDENDO O CENÁRIO
Sintonia entre o vento e o corpo,
Repleta sincronia que amanhece
Ao verde campo que remete ao interior,
O céu quase azul que não se explica
Mesmo buscando uma entre muitas
Que tentam nos explicar na possível
Mas controversa cena imaginada,
Parece até que não levam em conta
Que eu tenho inteligência
O suficiente para entender o cenário.
Viagem que me traz um brilho,
Ultrapassa o conhecer lógico natural
E invade o destino da loucura,
Que é acreditar nas nuvens,
No voar de uma ave,no sorriso,
Abrir e fechar dos olhos,no sono,
Lábios rosados,na pele parda,
No sangue que corre nas veias.
Acredito muito mais em árvores
Do que nos caminhos que levam
Ao pecado do ser humano,
Na crença,na possibilidade
De fazer valer a verdade do animal
Que sabe falar da minoria
Ao invés da pluralidade do bem.
O sopro do vento vem me acordar
Daquele sonhar bom na madrugada,
Interpretar o silêncio da natureza,
Aperto do coração perante o perigo
De conversar com um semelhante
Que até então eu o conhecia.