A chama da fé, que outrora me guiou por sendas diversas, jamais se extinguiu por completo. As perguntas que assombram a humanidade desde os primórdios – quem somos nós? Qual o sentido derradeiro da vida? – continuam a ecoar em meu ser, impulsionando-me em uma busca incessante por respostas.

As cicatrizes que a vida me legou – o labirinto das drogas, o abismo da psicose, a árdua escalada da recuperação – são testemunhos de minha resiliência, da força que reside em meu âmago para superar os desafios que se apresentam.

Em meu coração, arde a chama do crescimento, a vontade indomável de transcender a mim mesmo, de evoluir, de me tornar a melhor versão que posso ser.

Eis aqui alguns fragmentos de sabedoria que a experiência me proporcionou:

 A identidade humana é um mosaico em constante mutação, moldada pelas experiências, pelos encontros, pelas alegrias e tristezas que marcam a nossa jornada. A pergunta "quem sou eu?" jamais encontrará uma resposta definitiva, pois estamos em constante devir.

 Os laços que nos unem uns aos outros são fios que tecem a tapeçaria da nossa existência. As pessoas que passaram por minha vida, com suas peculiaridades e singularidades, deixaram marcas indeléveis em meu ser, influenciando a minha maneira de ver o mundo e a mim mesmo.

 A busca por um propósito que dê sentido à nossa existência é uma necessidade intrínseca ao ser humano. A fé, a paternidade, o amor... Cada um encontra o seu próprio caminho, a sua maneira de dar sentido à sua jornada.

 A evolução é a marca do universo, a lei que rege a vida. Estamos em constante transformação, aprendendo, crescendo, expandindo os nossos horizontes a cada novo amanhecer.

A vida é um campo de batalha, um palco onde se desenrolam dramas e comédias, alegrias e tristezas. Encontrar o equilíbrio entre os valores que nos guiam e as responsabilidades que nos são impostas é um desafio constante, mas fundamental para alcançar a felicidade que reside em nosso íntimo.